MUSEU DO IPIRANGA

MUSEU DO IPIRANGA

A idéia de erguer um monumento em homenagem à independência do Brasil no local da proclamação, às margens do rio Ipiranga, surgiu meses depois ao acontecimento. No entanto, por falta de verbas e de entendimentos quanto ao tipo a ser criado, somente após 68 anos da proclamação que a idéia se concretizou com a inauguração do edifício-monumento, em 1890. Para tal, em 1884 foi contratado como arquiteto o engenheiro italiano Tommaso Gaudenzio Bezzi.

O estilo arquitetônico adotado, eclético, há muito estava em curso na Europa e viria marcar, a partir do final do século XIX, a transformação arquitetônica de São Paulo. Bezzi utilizou, de forma simplificada, o modelo de palácio renascentista.

Atualmente o museu é um dos ícones da cidade e sua importância é marcada tanto pela imponência do prédio e de suas instalações quanto pela grande parte da história do Brasil que abrange. Conta com um acervo de mais de 125 mil peças, entre mobiliários, trajes e utensílios que pertenceram a figuras da história brasileira como bandeirantes, imperadores e barões paulistas do café.

Há ainda coleções de armas brancas, peças da Revolução Constitucionalista de 1932 e uma sala reservada a Santos Dumont, pioneiro da aviação, com maquetes de seus aparelhos e objetos de uso pessoal. Além disso, as instalações do museu abrigam uma biblioteca com cem mil volumes, um Centro de Documentação Histórica com 40 mil manuscritos e laboratórios de conservação e restauração de peças e documentos. Ao redor do prédio, um grande e belíssimo jardim é utilizado como recanto para os românticos, usado para os exercícios de quem gosta de ginástica ou para recreação das crianças.

O espaço também promove cursos, seminários e outros eventos, bem como presta serviços à comunidade, atendendo instituições, pesquisadores, professores, estudantes e público em geral e ainda presta assessoria e consultoria, além de distribuir publicações da instituição.

Um sinal do amor do paulistano para com a área é a interferência e medida de proteção ao museu. Fundada em 1º de setembro de 1995, a Sociedade Amigos do Museu Paulista (Sampa) é uma sociedade civil, sem fins lucrativos, destinada a promover o desenvolvimento e o aprimoramento das atividades do Museu Paulista da Universidade de São Paulo, bem como contribuir nas áreas de pesquisa, publicações, curadoria e atendimento ao público. A extensão de ações junto à população é uma de suas principais metas.

 

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